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domingo, 1 de janeiro de 2012

Carta aberta 2

(E eu tenho certeza que esse não é um bom momento pra escrever nada, principalmente a alguém. É a segunda vez que faço uma carta aberta, mas essa é de longe a mais complicada. Escrevo muito e não posto no calor do momento, hoje porém, proponho -me a fazer diferente):


Eu me puni por ter dado o primeiro passo,
Eu me puni por ter gostado muito dos carinhos,
Eu me puni ter fingido que não era nada,
Eu me puni por ter substituído tantas e tantas vezes,
Eu me puni por ter negado tanto tempo,
Eu me puni por ter assumido tão abruptamente,
Mas acima de tudo, eu descobrir que punições de nada adiantam.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Natal 2

Eu demorei muito tempo pra falar sobre isso [bem rapidinho no item 10, que foi pra sofrer menos]: eu perdi uma grande amizade uma vez e isso me doeu muito. E ainda nesse post antigo, tinha muito tempo que o fato havia ocorrido. E qual não foi minha surpresa ao receber uma ligação inter urbana com aquilo que sonhei durante muito tempo. Eu já havia perdido as esperanças de reaver aquela perda tão grande, mas nunca é tarde, né? Afinal é natal.
Então, aconteceu a ligação, o pedido de retratação, o beijo no final do telefonema, tudo.


Mas nada será como antes, nada nunca mais será como antes.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Eu não supero

E eu sempre penso que devia passar por cima de certas coisas pelo bem coletivo, sabe?
Que é sempre bom pôr panos quentes pra evitar uma briga
ou até deixar pra lá por um bem maior.
Porque lá na frente, lá na frente (quem sabe) a pessoa se toque do quanto ela está  magoando sem necessidade,
e do quanto que ainda vai pedir desculpas [outra vez].


E é tão costume que eu coloque os outros frente ao que sinto, e que tente arrumar justificativa para o injustificável, ou que invente, como se fosse Néston, "mil e uma maneiras diferentes" de chegar à pessoa mesmo sabendo que é ELA  a errada.


Mas não, não dessa vez.
Dessa vez, eu não supero.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Previously on Love's Bus

Sobre o amor platônico do outro post


Ontem: 
Falamos "olá" como sempre ele sorriu, me deu a entrada no ônibus, como se abrisse a porta de um carro pra mim [] e sentou no fundo. Como o cobrador demorou de me dar o troco e demorei de sentar, decidi ir para frente.
O ônibus estava relativamente vazio. Ele levantou do fundo e sentou em minha frente. Não falamos nada toda a viagem, vontade não faltou, coragem sim.


Hoje:


Eu cheguei e ele mais uma vez já estava lá, então eu disse:
- Estamos coincidindo nos horários, tá me seguindo? :)
- Não, mas deveria. Você está cada dia mais bonita.
- AHAHAHAHA se você diz... Como é seu nome?
- Fulano, e o seu?
- Maeve.
- Você dá aula aqui perto né?
- É... 
-  Eu tenho uma prima que toma aula ali
- Como é o nome dela?
- Ciclana.
- Ciclana Santana?
- Sim!
- Pois ela é minha aluna!
- Você não tem cara de professora, rsrs
- Não? deve ser porque sou novinha...
- Quantos anos? 25? 26?
- Grrrrr 24 ¬¬ 
- Ops, dei a mais, desculpa...
- Sem problemas. meu ônibus tá vindo, tchau Fulano
- Ai, esqueci seu nome! 
- Pergunta a sua prima! ;)


Se tiver interesse, que corra atrás. 
Novos métodos para 2012.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Up

É bem como eu disse outro dia lá no twitter.
O sentimento de desapego total deve começar pelo asco. Quando a voz parecer insuportável aos ouvidos, quando o cheiro for enjoativo, quando as lembranças causarem careta.
Passada aquela cara que a gente faz quando chupa limão, o próximo estágio é a indiferença.
Esse é o ponto. Esse é o objetivo.
Porque querendo ou não, meus caros, nojo ainda é sentimento, ódio, ainda é sentimento. 
Indiferença não. É quando nada mais do que fizerem te interessa, te importa ou te causa qualquer reação. Pois bem, já cheguei na fase do nojo, já já chego na ultima, aí quando estiver no topo da escada, eu vou estar de batom rosa, olharei pra baixo e darei um leve tchauzinho com a ponta dos dedos.

domingo, 10 de abril de 2011

Coisas sobre Maria

Ela tinha nome de santa, mas naquele dia, Maria, acordou com vontades de falar coisas não tão santificadas

Queria dizer aquele rapaz que conversou apenas uma vez naquela lanchonete, que ele era o amor de sua vida, apenas eles não haviam descoberto.

Queria dizer ao seu pai algumas verdades entaladas em sua garganta há tanto tempo, mas que não se sentia forte o possível para isso.

Queria dizer a sua mãe o quanto ela a amava alguns dias mais e outros menos.

Queria dizer para aquele rapaz que ela ficou naquela festa, que ela tinha ficado só por ficar e que não tinha gostado nem um pouco e que ele, por favor, parasse de achar que aquilo aconteceria outra vez.

Queria dizer a dona da lanchonete o quanto ela era grossa com seus clientes e que eles só não ao deixava por que ela era a única lanchonete da região.

Queria dizer ao seu ex- namorado o quanto ele foi um desperdício de sentimento 
pra vida dela. Mas que ainda assim faria tudo de novo.

Queria dizer a sua empregada que não gosta daquela salada que ela acha uma delicia quando tempera e mistura com a mão, queria dizer a ela que sente nojo de algumas de suas comidas.


Queria dizer ao seu celular que ele era apenas um aparelho em sua vida, não a sua vida por completo.

Queria dizer a si mesma que este dia no qual ela quis dizer tantas coisas, ela apenas sonhou em dizê-las.

Nunca disse.


domingo, 23 de janeiro de 2011

Esse post era pra ser o ultimo do ano

Mas não foi.


1- Descobri que adoro escrever, mas que não escrevo sempre porque tenho uma mente pequena  não gosto de ser forçada a escrever, rs

2- Fui pró, sofri e chorei, mas venci. Ser professora é atuar na vida [Globo, Chama Eu!!!]

3- Namorei e desnamorei na velocidade da luz. E agora estou mais enrolada que novelo de lã...  "next!"

4- Comprei um netbook pelo puro vício, digo, necessidade da internet... Internéticos Anônimos: a gente ver por aqui!

5- Converti uma amiga e um amigo ao twitter hehe

6- Comecei aulas de canto e descobri que não posso cantar porque tenho uma Feuda Fusiforme na garganta =(

7- Amei, amei muito tudo.

8- Vivi muito mais minhas amizades. Comunicação a flor da pele, mas e se eu disser que fui sugerida a terminar meu curso de libras pra não falar por conta da minha garganta podji?

9- Troquei muitos torpedos nesse ano, recebi não sei de onde 4.300 sms da oi! \o/ troquei torpedos até com meu pai no quarto ao lado.

10- Perdi uma grande amizade e ganhei outro monte!

11- E fiz um monte de outras coisas que não vou falar pra não macular a inocência da familia brasileira... 

Abraços.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Livre de mim

Engraçado que como tudo que olho pra trás está sempre cercado de planos. Na minha vida tem pelo ao menos cinco maeve´s, segurando braços, pernas e cabeça. Mas a pior de todas é aquela que deliberadamente carrega a parte que dizem ficar do lado esquerdo do peito. Essa maeve, não só segura, como controla e manipula como bonequinho de ventrículo toda parte emotiva do ser.

Não aprendi a não planejar, não sei não traçar metas. Para os visionários estou no caminho certo. Mas o que quer dizer caminho certo, num mundo incerto? É pegar uma estrada torta pra frente?

Sartre disse uma vez: “estamos condenados à liberdade”. Isso quer dizer que se nos encontramos no fundo do poço e reagimos a isso, subverter àquela situação é escolha nossa. Em contra partida, acabando-se a esperança e estando em estado de resignação e inércia, mas do que nunca é porque optamos por estar assim.

A liberdade humana está diretamente ligada ao mundo que nos cerca e nossas ações. E quanto à liberdade interior? Queria poder ter um jeito de deixar de ser eu por um momento que fosse. E não sendo eu, seria ninguém, ou melhor, nada. Fugir do meu corpo, da minha mente, dos meus planos, dos meus sonhos. Uns chamam de nirvana, outros catarse.

Talvez fosse melhor tentar a liberdade condicionada, aquela que de fato vivemos todos os dias, e que não estou com vontade de discorrer sobre ela. Mas me recuso a ser igual aos demais, na verdade, sou assim, não sei ser diferente.

Não sei ser livre de mim. Opto então pela resignação, pelo fim da esperança, opção minha, sem escapatória. Só hoje. Não conheço o futuro (por mais que quisesse). Quem sabe amanhã, pondo um fim a tudo isso, a liberdade me assalte, e eu vire refém dela.



em 04 de julho de 2009


domingo, 26 de dezembro de 2010

Caminhando e não cantando.

E agora eu tremo com medo do futuro...

Eu não decifro cheiros, eu não sinto gostos, não vejo nada além da longa estrada. Apenas ando, ando, ando, e me dá até certa tristeza não saber onde esse caminho tão longo vai dar.
Está tudo tão silencioso que quase consigo ouvir meu coração junto com o tic tac do relógio. Sim, ouço isso: coração e relógio. Talvez numa tentativa inútil do inconsciente que faz com que de algum modo os dois juntos tenham algum sentido... Mas não tem.

Aqui deixo escorrer muito de mim, escorre aos litros... Tudo não, porque ainda assim, ainda assim seria pouco, pouco do que posso dar, pouco do que posso ser, pouco do que quero ser, pouco do que quero sentir, pouco do posso viver, pouco do que quero amar...

Fecho os olhos pra deixar fluir o que sinto, mas não o conseguirei nunca em uma única folha de papel, talvez nem em todas as folhas de papel do mundo... Mas é quando eu fecho os olhos que sinto paz, sinto como nunca tivesse ido, sinto que continuo ali, ali naquele local hermeticamente protegido, naquele lugar de onde nunca deveria ter saído, naquela vida que não era só minha [nunca foi...]

Um sorriso como o seu, pipoca, música, perfume, anéis,

Liberdade, paixão, risadas, conversas (longas),

Telefonemas, torpedos, sonhos,

Desejo, prazer,

Amor.