sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Com o passar do tempo, as pessoas vão ficando velhas ou engordando ou caindo cabelo.





No meu caso são os três.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Tão perto, tão longe

Uma vez, a muito tempo atrás, mais ou menos na mesma época em que eu acreditava que existia um pessoa separada para cada pessoa no mundo, eu me apaixonei pelo meu vizinho do prédio ao lado. Eu gostava e morria de ciúmes dele. Então, avisei para todas as minhas amigas que gostava dele. Não porque queria dividir o sentimento, mas porque não queria que elas continuassem a brincar, vez por outra, com os cabelos lisos que ele tinha. Achava que se eu gostava dele, apenas eu teria o direito de tocá-lo. Gostar do seu vizinho do prédio ao lado, não era nada fácil. Principalmente quando ele era seu melhor amigo. Para os não íntimos, eu negava descaradamente o quanto podia e o máximo que podia.

Pelo menos três amigas ficaram com ele em momentos diferentes da nossa adolescência, bem depois, é claro, que já não gostava mais dele. Nunca, no entanto, nem sequer uma única vez, nos beijamos. Lembrei desse episódio por saber exatamente como é gostar de alguém que se tem tão perto e nunca viver essa história.


Nada comparado com esse novo sentimento que tenho aprendido a conviver de sentir alguém tão perto, quando na verdade se está tão longe.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Socorro, um flerte!

Não importam quantos rapazes diferentes apareçam em minha casa, minha mãe americana vai sempre dar um jeito que eu veja todos eles.


Do encanador ao mestre de obras casa da vizinha, todos sabem que aqui mora a pessoa mais solteira do mundo.

domingo, 18 de novembro de 2012

Mais uma da série "a arte de ser estranha":  pesquisei no Google a alguns dias, sobre os sintomas da paixão. Queria continuar me enganado e acreditando na minha mentira, como qualquer pessoa normal.



Tou aqui me perguntando onde foi que lá atrás, eu me tornei essa pessoa que tem medo do amor.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

I'm Scared

Seria engraçado listar as coisas que me assustam no mundo todo. Seria engraçado porque não seria uma lista grande. Juro. Não sinto medo de muita coisa. Coisas corriqueiras do tipo aranhas ou andar de avião ou baratas ou de falar em publico ou pular de paraquedas, não fazem parte dessa lista. Os medos que me assombram são bem traiçoeiros eles nunca se revelam, até que eles estejam em minha frente. É muito difícil lutar contra o que não se vê todo dia, ou lutar contra aquilo que não se conhece bem de fato.
Então entra-se num ciclo vicioso: como não se sabe quando aquilo que te apavora vai chegar, sente-se o medo antes mesmo de estar assustado; numa tentativa frustada de estar protegido quando for chegada a hora da batalha.
É engraçado, é triste. 

Esse é o Charlie. Assisto o vlog dele a talvez dois anos e ele sempre me entreteve muito bem, até já falei rapidamente sobre ele aqui no blog (num texto não muito bom). Mas pela primeira vez em tanto tempo ele fala profundamente sobre seus medos como um ser humano normal e inseguro. E faço cada palavra dele as minhas.


Esse é o Michael. Eu não o conheço como vlogueiro, mas ele fez um vídeo resposta pra o vídeo do Charlie que se intitula "We are all scared". E sabe o que tudo isso que ver comigo? Ambos, descrevem com maestria muito dos medos que tenho. "O medo faz parte de ser humano".


Agora tenho esse mantra do Michael: "Try this: take a minute, take a day, take a week! and just be scread. And than STOP, and don't let in anymore."


Ps: Os vídeos não tem legenda, mas você pode colocar [uma legenda feita pelo Google e não muito boa] clicando em "cc" e mudar a língua para português, se você assistir o vídeo no Youtube.

Ps do Ps: Já que você já está no Youtube, assista também aos outros vídeos respostas que não igualmente lindos.

Ps do Ps do Ps: Se você também está assustado, como eu, toca aqui! Pega minha mão, me abraça forte, dance um tango e dê duas piruetas. Quem sabe assim, fazendo o que parece impossível,  o que nos assombra fuja de medo antes mesmo de bater em nossa porta.

domingo, 11 de novembro de 2012

Tenho um plano: me permitir ser deliberadamente romântica e piegas.


E que se for pra ter saudade 
que seja dos teus lábios - nunca dantes beijado,
do teu pescoço - nunca antes afagado, 
do teu sorriso - nunca antes visto.

E que se for pra não viver esse estranho sonho
que a vida não tenha mais beleza; 
que o azul do céu perca sua pureza; 
que meu corpo encontre a tão almejada frieza.


Objetivo alcançado com sucesso.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Gênio incompreendido

Não sei se acontece com vocês, mas à noite, tarde a beça, depois de já ter procrastinado ao máximo ir pra cama e mesmo tendo jurado pela quadragésima vez aquele dia que iria dormir cedo, minha mente funciona loucamente - como não faria melhor se eu não estivesse com sono. Penso em diálogos que nunca terei, penso naqueles que tive, tentando desesperadoramente ter sempre uma melhor réplica, escrevo, mentalmente, textos lindos que Caeiro morreria de tanta inveja. Grandes textos meus já se perderam no além por nunca terem sido postos num papel. Poderia escrever um livro, vender milhões, ficar rica, viajar o mundo e nunca mais trabalhar na vida, mas né, preguiça.

Disposta a não mais passar por isso, decidi colocar à postos, na escrivaninha ao lado da minha cama, pequenos papeizinhos coloridos do tipo fichamentos e um lápis. A intenção seria recorrer à eles, nos momentos de pico de ideias.



Decepção é olhar esses papeizinhos ao acordar e ver que tudo que escrevi na borbulhia dos meus atos de genialidade nunca fizeram o menor sentido.


Ou seja.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Furacão: o começo

- Have you heard about the hurricane?
- About what?
- Hurricane! It's a kinda of storm...
- Storm? Oh! No, no I haven't.


Não sabia o que aquela palavra significava em português. Coloquei no Google tradutor, veio a palavra "furacão" em resposta e foi assim que tudo começou...