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domingo, 19 de outubro de 2014

Meu espaço de reclamação

Houve aquela conversa segurando em minha mão, olhando nos meus olhos, dizendo para ter compaixão e paciência porque os momentos por vir seriam de muita ausência*. 
Eu concordei, claro, que tipo de namorada seria se não o fizesse?

Mas confesso que na prática não foi assim tão fácil:

- oi linda, tá indo almoçar no shopping?
- quero!!!
- quer o quê?
- almoçar no shopping com você!
- oh, linda, desculpa, você entendeu mal minha pergunta.
- ah, tá tudo bem, já tá acabando né? Falta uma semana apenas...
- duas semanas, na verdade.
- saudade? Eu também, amor! Muita!
<3

A gente continua ouvindo o que quer ouvir em detrimento do que é dito, não verdade? rs

¯\_(ツ)_/¯



*Campanha não namore um doutorando. Abrace você também essa causa ;)

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Ao mesmo tempo

Tenho que voltar a escrever mais no blog.


Mas é que estou trabalhando feito uma vaca,
nadando feito um peixe,
pensando como um gato,
comendo feito um cavalo,
engordando feito um búfalo,
suando feito um camelo,
e tentando viver que nem gente.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Das novas amizades

É engraçado fazer novas amizades. Para mim foi sempre fácil: se não acontecia livremente eu fazia acontecer. Lembro-me quando os vizinhos se mudavam pro meu condomínio, eu ia na casa deles me apresentar e justo esses se tornavam meus grandes amigos. 
Eles acabam sendo indispensáveis, inseparáveis em minha jornada. Porque eu levo amizade muito a sério. Não sei quanto aos outros sabe, mas amigos acabam por se tornar pequenas parte do meu corpo. E como boa menina intensa que sou, tem que vim assim, carregada de muito melodrama. 

Então você vai ao parquinho e conhece alguém que mora na transversal da sua rua e pronto! Ou alguém que simplesmente combina com você por ter tão bom coração. Ou mesmo aquela pessoa que parece a princípio um lobo quando na verdade não passa de um carneirinho.
O único problema nisso tudo, é a sensação de perda que me ronda todo tempo quando os amigos (novos ou antigos) estão ao meu lado. Porque, sim, eu sofro por antecipação. Não que eu tenha certeza de que vou perde-los um dia, mas o medo é tão grande de ficar sem um pedacinho de mim, que já até consigo me imaginar andando por ai de bengalas pelas rua por falta de uma ou duas partes dos meus membros inferiores.
Drama, drama, drama, eu sei.
O fato é que ia falar  somente sobre esses novos amigos e acabei falando de casos antigos e vivos em minha memória. Porque é assim, por mais longe que estejam, ainda são pedacinhos de mim.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Para pirar o cabeção

E a impressão que eu tenho é que as pessoas fogem das coisas simples da vida. 
Ou então fazem as coisas de propósito pra nos irritar.
Ou pior, veio ao mundo com a pura intensão de confundir nossas cabeças.




Será que elas são pagas por uma sociedade secreta e anônima que tem o objetivo de enlouquecer pequenas meninas indefesas?

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Mas há sempre a possibilidade de ele ler o post e se achar.
E como você não quer que isso aconteça, você vai continuar 
fingindo pra si mesma que não está falando ele.


Simples assim.


;)

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Muito prazer, meu nome é Otária

Acho que aqui é o lugar certo pra me chamar de otária, né?
Por que otária é aquela pessoa que promete que não vai 
fazer e faz.
E depois de ter feito, se pergunta porquê fez.


Não, não tem salvação pra minha alma.


Eu mereço tomar no cuêba.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

There is something wrong

Dai que ela fala que quer meu bem,
e eu preciso acreditar nisso.
Mas a primeira oportunidade que tem de falar a verdade, 
diz que gostaria que eu tudo fosse mais difícil pra mim, 
que a minha vida é um mar de rosas,
que o mundo não é assim como dizem
e que eu deveria deixar de ser tão sonhadora.


Aquele tipo de relação que Freud já descreveu outrora.


:'(



domingo, 3 de julho de 2011

Quero morrer de esperar

E tem aquela história do rapaz na hora de dizer seus votos no altar diz que não haveria motivos para que ele continuasse vivo, não fosse a linda moça ao seu lado, que o amou como nem ele mesmo foi capaz de fazê-lo, que o incentivou e o fez subir degraus por degraus em sua jornada, que não desistiu dele.
- "Você salvou a minha vida."


As pessoas lutam toda sua existência  pelo grande amor de suas vidam. Os românticos em seus livros, vêem a doçura do que pode ser um relacionamento com quem se ama de verdade, daquele príncipe que matou o dragão pra ficar com a princesa.  com aquele do "até que a morte nos separe".


Ah, cansamos desse texto tão batido! Todo mundo já escreveu sobre isso, já cantou, encenou, leu, cantarolou, assistiu, expôs... 
O amor foi e sempre vai ser o sentimento mais falado de todas as rodas de conversas do planeta. O fato é que ainda assim muitas dúvidas ainda não foram sanadas. Como se encontra a pessoa que não vai tirar o seu chão e sim aquele que vai lhe dar o alicerce? Onde  é que acha aquele que vai solucionar, ao seu lado, o mistério das sardas numa fantasia de caipira? Onde procura gente de verdade, sem máscaras, que derrama no primeiro encontro a cerveja no colo de tanto nervosismo?


Olha, eu não faço ideia do que estar por vir, mas o antes só do que mal acompanhado nunca fez tanto sentido pra mim. Se agora não for como que eu - todos - desejam, prefiro morrer esperando.




Esse texto menciona esse belo texto aqui do Breno 
 dialoga com esse vídeo aqui da Fernanda
e está na mesma pegada que o texto do Miro

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Emocionalmente burra

CENA 1

- Você gosta de mim?
- Sim.

* zzzzzZzzzzzZzzzZ *

CENA 2

- Você me ama?
- EU TE AMO!!!
- . . .

CENA 3 

- Você me ama, pai?
- é... as vezes sim, mas por favor, não se acostume.


domingo, 9 de janeiro de 2011

Livre de mim

Engraçado que como tudo que olho pra trás está sempre cercado de planos. Na minha vida tem pelo ao menos cinco maeve´s, segurando braços, pernas e cabeça. Mas a pior de todas é aquela que deliberadamente carrega a parte que dizem ficar do lado esquerdo do peito. Essa maeve, não só segura, como controla e manipula como bonequinho de ventrículo toda parte emotiva do ser.

Não aprendi a não planejar, não sei não traçar metas. Para os visionários estou no caminho certo. Mas o que quer dizer caminho certo, num mundo incerto? É pegar uma estrada torta pra frente?

Sartre disse uma vez: “estamos condenados à liberdade”. Isso quer dizer que se nos encontramos no fundo do poço e reagimos a isso, subverter àquela situação é escolha nossa. Em contra partida, acabando-se a esperança e estando em estado de resignação e inércia, mas do que nunca é porque optamos por estar assim.

A liberdade humana está diretamente ligada ao mundo que nos cerca e nossas ações. E quanto à liberdade interior? Queria poder ter um jeito de deixar de ser eu por um momento que fosse. E não sendo eu, seria ninguém, ou melhor, nada. Fugir do meu corpo, da minha mente, dos meus planos, dos meus sonhos. Uns chamam de nirvana, outros catarse.

Talvez fosse melhor tentar a liberdade condicionada, aquela que de fato vivemos todos os dias, e que não estou com vontade de discorrer sobre ela. Mas me recuso a ser igual aos demais, na verdade, sou assim, não sei ser diferente.

Não sei ser livre de mim. Opto então pela resignação, pelo fim da esperança, opção minha, sem escapatória. Só hoje. Não conheço o futuro (por mais que quisesse). Quem sabe amanhã, pondo um fim a tudo isso, a liberdade me assalte, e eu vire refém dela.



em 04 de julho de 2009


sábado, 6 de novembro de 2010

Eu guardei pra você.





Eu guardei pra você aquele pedaço de fita amarela da música.
Eu guardei pra você, numa caixa, uma paixão incomensurável
porque aqui a muito não cabe.
Eu guardei pra você os conceitos mais importantes das ciências.
Eu guardei pra você tudo que pode [e não pode] guardar num miserável coração.
E mesmo tendo guardado tudo isso,
você nunca passou aqui pra levar...



Acordei com isso pronto na minha cabeça nessa madrugada...
O "você" eu não conto nem pagando...