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quinta-feira, 17 de maio de 2012
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Novela
Passei o final de semana na casa dos sogros do meu host dad que fica em uma cidade diferente daqui eu moro. Coincidentemente, os pais da minha host mom, moram na mesma rua, algumas casas à frente. Como ainda não tenho carro, a irmã da minha host me levou até a casa que eu iria ficar e chegando lá os donos da casa não estavam, apenas o filho mais novo da família.
Ganha um doce quem adivinhar mais depressa se ele é lindo, gato, ou super cute.
Enfim, os pais dele tinham ido ao teatro, e ele, que não mora lá, tinha ido lá apenas para vê-los.
Passamos boa parte da noite conversando [ou tentando, já que meu inglês tá bom de melhorar, rs] jantamos, ouvimos música e descobrimos uma porção de coisas em comum. Eu sei que você deve estar pensando: "Pronto, tá vendo. Vai namorar, noivar casar e ter belos filhinhos." Não te culpo, todo mundo antes de vim pra cá me disse algo parecido.
No dia seguinte fui à casa dos pais da minha host mom, e conheci o pai dela. Conversando com ele, a primeira coisa que ele me perguntou era se eu já havia conhecido o fulano-irmão-mais-novo-do-meu-host-dad. Falei que já havia sim, e então segue a conversa:
-Ah, então você conheceu? ótimo! espero que ele te chame pra um date!
-Um date, como assim? date, date? o que você entende por "date"? (morrendo de vergonha)
-Date é quando um rapaz chama uma garota pra jantar ou pra ir ao cinema. Pode ser eles dois ou com mais um casal de amigos.
-Hum... sei, um doublue date.
-Ah, tá vendo você sabe o que é um date. Quanto tempo foi o seu curso na faculdade?
-4 anos e meio.
-Ahãaaaa... Definitivamente você sabe o que é um date. ;)
domingo, 22 de janeiro de 2012
No telefone
- Alô?
- Alô.
- quem tá falando?
- quer falar com quem?
- ah, você sabe quem tá falando, tente lembrar...
- bom, antes me diga quem é você.
- pergunte antes, võcê pode descobrir por si só.
- hum... quantos anos você tem?
- quantos anos você acha que tenho?
- hum... mais de 40?
- você acha que tenho mais de 40?
- não sei... acho que você ligou errado.
- bom, eu acho que não. não é o 3240xxxx? Tente mais, faça mais perguntas.
- érrr... você tem sotaque, você não é daqui, é?
- boa menina! eu não sou de Salvador, viu? Pergunte mais!
- ah, eu não quero mais perguntar... e se você for o maluco da machadinha?
- hahahahahhaha, adorei! mas olha, eu não sou não. Vou te dar uma dica: eu sou de perto.
- "de perto, de perto, de perto" alguém que é de perto e que não é de Salvador... não faço ideia de quem seja você. ah, poxa, eu vou desligar, você não vai falar é?
- você já tava quase acertando! tá bom: é da casa da Ana Lúcia?
- hahahahahahaha tá vendo? eu disse que você ligou errado!
- ai, meu Deus!
- olha, quando falar com a Ana lúcia, mande um beijo tá? E outro pra você, tchau.
Porque eu?
- Alô.
- quem tá falando?
- quer falar com quem?
- ah, você sabe quem tá falando, tente lembrar...
- bom, antes me diga quem é você.
- pergunte antes, võcê pode descobrir por si só.
- hum... quantos anos você tem?
- quantos anos você acha que tenho?
- hum... mais de 40?
- você acha que tenho mais de 40?
- não sei... acho que você ligou errado.
- bom, eu acho que não. não é o 3240xxxx? Tente mais, faça mais perguntas.
- érrr... você tem sotaque, você não é daqui, é?
- boa menina! eu não sou de Salvador, viu? Pergunte mais!
- ah, eu não quero mais perguntar... e se você for o maluco da machadinha?
- hahahahahhaha, adorei! mas olha, eu não sou não. Vou te dar uma dica: eu sou de perto.
- "de perto, de perto, de perto" alguém que é de perto e que não é de Salvador... não faço ideia de quem seja você. ah, poxa, eu vou desligar, você não vai falar é?
- você já tava quase acertando! tá bom: é da casa da Ana Lúcia?
- hahahahahahaha tá vendo? eu disse que você ligou errado!
- ai, meu Deus!
- olha, quando falar com a Ana lúcia, mande um beijo tá? E outro pra você, tchau.
Porque eu?
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Ciclos
Que a vida é formada e repleta por cíclos todo mundo já sabe. O que tentamos de todo jeito descobrir é como entramos nesses cilcos e, pior ainda, quando saímos dele.
Acreditar em ciclos na vida é ser anti romântico. É acreditar no Renato Russo quando ele escreve:
Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar
Que tudo era pra sempre
Sem saber, que o pra sempre, sempre acaba?
Acreditar em ciclos na vida é ser anti romântico. É acreditar no Renato Russo quando ele escreve:
Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar
Que tudo era pra sempre
Sem saber, que o pra sempre, sempre acaba?
Custo a qualquer preço acreditar nisso, mas a vida, a todo custo, tenta me mostrar o contrário. Por isso me ponho cética em algumas situações que me ocorre. Mas como a vida é, sim, um ciclo, sei que já já vou ceder e mudar de opinião, pra no início do ciclo seguinte eu começar a desacreditar no Renato novamente...
Parece meio confuso, mas confesso de antemão que eu sou a pessoa mais romântica do universo; e se quem vos fala, possui essas caraterísticas de anti romantismo, meu caro, acho que você pode sim, começar a ficar preocupado.
Estou falando, claro, de relacionamentos, do furor que eles começam, da paixão, das alegrias infindadas, dos sorrisos, dos beijos apaixonados, das viagens-lua-de-mel, do "cozinho pra você", do "pra sempre". Tudo isso me parece imensamente bobo ao final de um ciclo e, em contra partida, imensamente viável ao início de outro.
Ideal seria aceitar de uma vez por todas que todos os ciclos terminam, sem nenhuma exceção. Acreditar que toda a euforia passa, que todo sorriso vira lágrima, que toda música que te faz sorrir hoje, vai te fazer definhar amanhã.
Mas acho que ainda gosto das sensações de início dos ciclos e não sou assim, tão anti romântica.
E seja o que Deus quiser. |
segunda-feira, 18 de julho de 2011
domingo, 9 de janeiro de 2011
Livre de mim
Engraçado que como tudo que olho pra trás está sempre cercado de planos. Na minha vida tem pelo ao menos cinco maeve´s, segurando braços, pernas e cabeça. Mas a pior de todas é aquela que deliberadamente carrega a parte que dizem ficar do lado esquerdo do peito. Essa maeve, não só segura, como controla e manipula como bonequinho de ventrículo toda parte emotiva do ser.
Não aprendi a não planejar, não sei não traçar metas. Para os visionários estou no caminho certo. Mas o que quer dizer caminho certo, num mundo incerto? É pegar uma estrada torta pra frente?
Sartre disse uma vez: “estamos condenados à liberdade”. Isso quer dizer que se nos encontramos no fundo do poço e reagimos a isso, subverter àquela situação é escolha nossa. Em contra partida, acabando-se a esperança e estando em estado de resignação e inércia, mas do que nunca é porque optamos por estar assim.
A liberdade humana está diretamente ligada ao mundo que nos cerca e nossas ações. E quanto à liberdade interior? Queria poder ter um jeito de deixar de ser eu por um momento que fosse. E não sendo eu, seria ninguém, ou melhor, nada. Fugir do meu corpo, da minha mente, dos meus planos, dos meus sonhos. Uns chamam de nirvana, outros catarse.
Talvez fosse melhor tentar a liberdade condicionada, aquela que de fato vivemos todos os dias, e que não estou com vontade de discorrer sobre ela. Mas me recuso a ser igual aos demais, na verdade, sou assim, não sei ser diferente.
Não sei ser livre de mim. Opto então pela resignação, pelo fim da esperança, opção minha, sem escapatória. Só hoje. Não conheço o futuro (por mais que quisesse). Quem sabe amanhã, pondo um fim a tudo isso, a liberdade me assalte, e eu vire refém dela.
em 04 de julho de 2009
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