quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Ciclos

Que a vida é formada e repleta por cíclos todo mundo já sabe. O que tentamos de todo jeito descobrir é como entramos nesses cilcos e, pior ainda, quando saímos dele.
Acreditar em ciclos na vida é ser anti romântico. É acreditar no Renato Russo quando ele  escreve:

Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar
Que tudo era pra sempre
Sem saber, que o pra sempre, sempre acaba?


Custo a qualquer preço acreditar nisso, mas a vida, a todo custo, tenta me mostrar o contrário. Por isso me ponho cética em algumas situações que me ocorre. Mas como a vida é, sim, um ciclo, sei que já já vou ceder e mudar de opinião, pra no início do ciclo seguinte eu começar a desacreditar no Renato novamente...
Parece meio confuso, mas confesso de antemão que eu sou a pessoa mais romântica do universo; e se quem vos fala, possui essas caraterísticas de anti romantismo, meu caro, acho que você pode sim, começar a ficar preocupado.

Estou falando, claro, de relacionamentos, do furor que eles começam, da paixão, das alegrias infindadas, dos sorrisos, dos beijos apaixonados, das viagens-lua-de-mel, do "cozinho pra você", do "pra sempre". Tudo isso me parece imensamente bobo ao final de um ciclo e, em contra partida, imensamente viável ao início de outro.

Ideal seria aceitar de uma vez por todas que todos os ciclos terminam, sem nenhuma exceção. Acreditar que toda a euforia passa, que todo sorriso vira lágrima, que toda música que te faz sorrir hoje, vai te fazer definhar amanhã.

Mas acho que ainda gosto das sensações de início dos ciclos e não sou assim, tão anti romântica. 
E seja o que Deus quiser.

3 comentários:

  1. E quando a gente vicia nessa sensação que dá quando um ciclo novo começa? Aí fica acelerando o final dele só para começar outro e sentir aquilo de novo... Ai ai...

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