quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

As pessoas pensam que eu não ligo. Eu digo que eu não ligo. Mas eu ligo. Eu me importo. I do care. 


I care so much that hurts. Esse é o problema.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Memórias de uma amizade

Ela tinha terminado com um garoto. Ou levado um pé na bunda, não lembro bem. Eu morava em numa casa grande em frente a praia e minha família tinha ido viajar, ou passar o final de semana fora, não lembro bem. Daí eu liguei  pra ela e eu pedia pra ela vir ficar comigo lá em minha casa. Ela me respondia que a condição para aceitar aquele convite era se eu permitisse que ela falasse sobre ele o tempo todo. Eu disse que sim, que não ligava e ela veio. Meu plano era tomar banho de banheira. Peguei todos os sabonetes líquidos, esfoliantes e cremes que achei espalhados nos banheiros da casa, coloquei um ao lado do outro em fileira e esperei ela chegar. Eu lembro que tinha sabonete sabor chocolate. Ela veio, tomamos um banho longo, demorado, e ficamos falando sobre seu coração partido e algumas besteiras...

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Eu sempre tive a bola na mão. Nunca passei pra ninguém. Não é fácil isso, é muitoa responsabilidade. É muito cansativo. Daí um dia em cansei mesmo e deixei a bola de lado, fui morar em outro país. Não queria mais. Não.quero.

Mas tão logo cheguei, a bola estava ali no mesmíssimo lugar onde eu deixei. É não tem jeito, acho que é mesmo pra eu ficar com ela na mão. Mas agora são outros métodos, outra eu. Se me irritar muito, pego a bola, explodo e jogo no lixo.



quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Toda vez que eu agradeço por alguma coisa fofa que ele tenha feito, ele fica sem graça. Ele não acha que fica, mas fica. 

- Não precisa agradecer.

Não, não precisa. Mas eu quero. Quero muito. Quero me certificar que todas as coisas legais feitas serão respondidas educadamente.

- Obrigada por existir.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Esse é o meu divórcio. Não quero litígio, apenas o que é meu. E por "meu", entenda, a explicação que me deves. Não sei se de fato me deves, mas digamos que eu a queria. Meu direito. [?]

Todo aquele amor não acaba assim. Eu sei disso. Eu sei que você sabe disso. Nosso amor sabia disso. As piadas internas também. Minha falta de memória para lembrar mais piadas internas também. Os garotos sabiam disso. Daquele jeito de ficar a sós quando estávamos acompanhadas. Eles riam, mas a gente na verdade estava mesmo era ignorando eles. 

Eu nunca pensei um divórcio. Foi conversado isso um tempo. Mas não assinei nada. E pra falar a verdade, só lembro mesmo disso porque voltei conversas, e você sabe que faço isso.

Agora eu pesquiso sobre assuntos que antes imaginei pesquisar com você. Mas você não liga. Não atende. Não responde. Apenas a mensagem no meu aniversário e a do natal. O que aquela mensagem de natal significou afinal? Que você pensa em mim? Que ainda me ama, mas que precisávamos nos separa?

Este é meu divórcio. Não se pode mais alegar que eu não o escrevi. Talvez que você nunca o recebeu. Ou talvez seja apenas eu, de novo, me enganando.
Eu queria fazer terapia. Acho que todo mundo devia fazer terapia. Eu fiz uma vez por só dois meses. Foi o máximo. 

Mas tenho que ir na nutricionista. Preciso perder uns 40 quilos. E nutrição o plano não cobre. Só tenho dinheiro pra um dos dois.

Prioridades, baby, prioridade.

A Caras agradece.

domingo, 4 de janeiro de 2015

Esse negócio de transição capilar é um saco. Eu não me reconheço. Meu cabelo que sempre foi uma coisa, agora se mostra totalmente diferente. Mentira. Tô mentindo. Meu cabelo só era essa primeira coisa porque eu usava produtos químicos. Agora que não uso mais, meu cabelo é aquela coisa que era antes de eu usar esse monte de coisa que eu usava. Meu cabelo tá uma bosta. Tô até tendo que pentear, coisa que antes não fazia. Mas tô usando chapéu, bandana, tiara, turbante, bom humor e esperança. Mas que tá mó feio, isso tá.