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quinta-feira, 28 de abril de 2011

É de lágrima

Queria que existe uma pírula mágica pra resolver todos os meus problemas. Eu sei que não existe mas não custava sonhar. Quando eu era pequena seu sempre fui escandalosa melindrosa, toda vez que eu chorava por qualquer motivo, minha mãe dizia que eu estava fazendo novela. Eu chorava pra pentear o cabelo, chorava pra comer, chorava pra tomar banho, chorava porque ia sair, chorava porque não queria voltar, e por aí vai.


E eu chorava, eu sempre chorava, eu chorava muito, eu tinha que honrar as palavras da minha mãe que tanto me ama. Aí cresci e fiz teatro, pra virar atriz. Porém honrar mesmo é viver nessa eterna novela com vilões e mocinho e pra piorar é novelinha Malhação - não termina nunca e sempre tem uma nova temporada.


Daí que hoje é diferente: choro porque a luz tá ligada, choro porque  o pão integral acabou, choro porque a Kate vai casar, choro com aquele casal da novela, choro porque queria ser rica, choro porque não me protegem, choro porque minha unha quebrou, choro porque alguém que não conhece me disse algo fofo, choro porque tá chovendo, choro porque tenho informações que não deveria, choro na frente do PC, choro ouvindo música, choro porque meu passaporte é virgem, choro lendo poema, daí quando canso de tanto chorar, eu choro de raiva por que tava chorando.


Maturidade, não trabalhamos.




Olá meu nome é Maeve, tenho 24 anos e eu vivo numa novela mexicana




terça-feira, 5 de outubro de 2010

E a velha a fiar...

É Sempre uma tortura pra mim acordar cedo.

Hoje foi o primeiro dia de aula oficial que minha
belíssima universidade me proporcionou. Isso por que,
o prazer dela é sugar a alma das pessoas, e principalmente
fazer seres humanos de bem sofrerem nas aulas enquanto TODAS as outras
pessoas do universo estarão de férias.

Mas o ponto auge do meu dia foi a minha espera do ônibus
e a velha louca com a paçoca na boca.
Pense numa boca sem dente?
Quando se come alguma coisa, pelo menos comigo, a boca se enche de saliva com
o objetivo de umedecer a comida, para o seu rapido digerimento, né?
Pois bem, a velha sem dente perdeu essa aula: pense na farofa?

Agora realize:
-  aqui passa [boca cheia de farofa de paçoca caindo desenfreadamente ] o ondibus sususu ?
- hã?
-o ondibus sususu [e a velha ruminando a forofa]
- hã? [eu lerda com coração bom querendo ajudar, e sendo farofada em partes que eu nem imaginava que fosse capaz...]
- Nooooova susuarana! aqui passa nova susuarana? nova susuarana aqui passa? 

Juro! Ela repetiu o quanto pode!


Ao final do dia eu era uma pessoa enfarofada de paçoca da boca
da velha que não sabia se naquele bendito ponto passava nova sussuarana.

Eu odeio acordar cedo e ter que passar por isso...