No início, meu pai achava que eu estava iludindo o rapaz. Que eu era o coração gelado dos ursinhos carinhosos, o tipo de pessoa que vê uma serenata pela janela e joga água nos envolvidos.
Depois, não contente com minhas não-respostas, passou a perguntar, com certa insistência, quem estava amando mais, como estava meu coração, ou se eu não estava apaixonada àquela altura do campeonato.
Um dia me cansei e respondi aquilo que ele tanto queria escutar - e olha que era tudo verdade.
Passado isso, não há um só dia em que meu pai não pergunte - todo feliz - como é estar "completamente apaixonada".
Q buntinho seu pai... ele nao tem ciumes nenhum! :)
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