domingo, 21 de abril de 2013

Saí da balada à meia noite com medo de virar abóbora, morrendo de sono, reclamando do cansaço e a certeza que estava velha demais pra um bocado de coisa. Cheguei em casa e fiquei vendo vídeos no YouTube até as 3 da manhã.


Vou ser uma daquelas velhas que volta das viagens da aposentadoria reclamando mentalmente que da próxima vez fica em casa vendo TV de perninhas levantadas.


ou não.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Um Livro chamado "Maeve Rêgo"


"Andando, por acaso, na livraria da vida, eis que encontro um livro com o título " Maeve Rego". Na capa, uma mulher/menina de vestido floral amarelo, um sorriso cativante, um olho meio puxadinho e um cabelo bem arrumado. Havia um alerta na capa desse livro que dizia: Não comece a ler, sua vida pode mudar. Porém, como bom leitor curioso o aviso serviu de maneira inversa e comecei a ler esse livro. Bom, a história era fantástica cheia de romances, mistérios, tragédias e, claro, muita comédia. Um leitura cativante, inebriante, bem escrita, cheia de nuances. Nada de conto de fadas, e sim, encontros, desencontros, saudades e saudades e saudades. "Maeve Rego" é um daqueles livros que você começa a ler e não consegue parar e por mais que você diga só mais uma página, a seguinte é sempre mais interessante. Lembra do aviso do começo? era verdade, minha vida mudou e agora fico a esperar a cada dia uma nova página desse livro, tão viciante, inebriante e tão instigante.
O livro chamado Maeve, está cheio de páginas em branco que será escrito, com amor, suor, lágrimas e muita VERDADE. Vai ver que é por isso que é tão interessante... vai ver que é...
Parabéns Minha flor, que seu você tenha muita saúde, paz, felicidades e tristezas para que o livro "Maeve" continue interessante... espero continuar fazendo parte dessa história, te ajudando, de algum modo, a escrever, alguns dos seus capítulos.

Beijão"



Por Hélio Messeder, também pelo meu aniversário.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Quero ser sua namoradinha do colégio,
Aquela a quem você recorre no desespero,
Aquela a quem você anseia pra dividir uma alegria boba,
De um dia tranquilo e casual.

Que seja assim quando tiver de ser,
E eu te prometo, moreno, que valerá muito a pena.


sexta-feira, 12 de abril de 2013

Little Miss Sunshine

A minha sala de aula é bem vazia, deve ter no máximo 15 pessoas. Na vez que o dia foi bem bem bem ruim, eu tive aula. Cheguei bem tristinha, cabisbaixa, abatida e sem vontade de cantar uma bela canção. Passados alguns minutos da aula, a professora veio até minha mesa e perguntou baixinho se eu estava bem. Eu disso que não, que iria melhorar, e agradeci por ela ter perguntado. Segui a aula toda com minha cabecinha baixa.

Ontem teve aula também, e cheguei alguns poucos minutos atrasada. Cheguei apressada,  tirei o casaco, sentei e fui amarrar meu cadarço - que há tempos pedia para não ser mais um perigo à mim mesma. A professora que olhava algo no computador, não me viu chegar, notou-me no exato momento em que estava olhando para meus pés.

- Oh, man! Não me diga que Maeve teve um bad day de novo!
- Quem? Eu? ah, não não, estava só amarrando meu cadarço.
- Oh, Great! Bom saber! Por que você é a sunshine dessa classe, e é muito ruim quando você está de mal humor.


<3


quinta-feira, 11 de abril de 2013

para quem parece ser de Peixes


"No dia do seu aniversário, você iria querer estar com sua família e amigos, eu iria querer uma comemoração só nossa. Então, dia antes, dia depois, nós iríamos festejar entre nós.

Tentaríamos marcar alguma coisa, não chegaríamos a um consenso, eu diria “te pego às 20h” e seria pura força de expressão. Para festejar seu aniversário, nosso encontro começaria no almoço [subway, cof], e passaríamos a tarde inteira juntas. Comeríamos alguma sobremesa gelada e doce, discutindo a roupa que usaríamos à noite [vestidos, lógico, “porque vestido é vestido, né?”, você me diria].

A tarde seria pouco ensolarada e preguiçosa, e ficaríamos entre a tv, o celular e o computador, vendo e fazendo bobagens, tendo alguma conversa profunda sobre o cerne da existência e flertando com alguens, talvez ponderando se deveríamos ou não armar os duques para ‘sair de quatro’. No fim, com o meu “date é em dia de feira, final de semana é para renovar o menu”, nós riríamos e deixaríamos no ar os meninos e suas mensagens.

Depois de tempos com as pernas para cima, algumas crises de riso e blablá, começaríamos a nos arrumar tarde, não sem minha ladainha “vamos logo maeve”, “eu não quero chegar tarde maeve”, “vamos nos atrasar maeve!!!”. Você diria que ia tomar banho e eu trolaria “séeeriooo? Parabéeens!”, só para te irritar, porque você fica linda assim. Eu iria olhar você lavar as mãos e ver a água suja descendo, você rindo da minha expressão “você é maluca”. Falaríamos sem parar a tarde toda.

Depois do banho, perfumes, óleos, hidratantes e mais conversa sobre depilação e ob’s, você faria uma dancinha sexy de calcinha e sutiã para mim [que só você sabe fazer] e eu gargalharia até algum vizinho reclamar do barulho. Com alguma sorte, eu conseguiria lhe convencer a tentar uma trança, ou um penteado novo, só que não [né? Hahaha]. Então chegaria aquele momento tão feliz da make, em que eu te perguntaria “o que vai ser?”, ao que você responderia “o que você quiser, sou toda sua”, e eu daria pulinhos. Então, desnecessariamente, adornaria seu rosto [e passaria o resto da noite lhe encarando para ver como ficou tudo tão mais lindo em você e falando como é adorável o formato dos seus olhos]. Tiraria umas fotos suas, babaríamos na make um pouco, e depois eu iria fazer a minha, reclamando de como nada que eu fizesse em mim ia ficar mais bonito que em você, e você elogiaria, com milhões de palavras incentivadoras, porque você é assim que você é. E eu acreditaria.

Depois da roupa posta, valsaríamos em todas as posições frente ao espelho, juntas, separadas, verificando decotes, saias curtas, dizendo “noooossa” e “tá gostoooosaaa” e “me diga issooo”, e eu falaria das suas pernas, e você apalparia meu decote perguntando “é almoço?”. Depois de prols e contras sobre salto alto?, sandália aberta?, sapato fechado?, lindas, cheirosas e esvoaçante, iríamos festejar.

Chegaríamos causando daquele jeito, sentando e já recebendo do garçom uma cerveja que não pedimos, para ouvi-lo dizer que fulano daquela mesa havia mandado. Já na festa, no auge de alguma felicidade, eu lhe diria o quanto era maravilhoso estar com você; em outro, você me diria o mesmo.

Conheceríamos o fulano e seus amigos, trocaríamos impressões por sms disfarçadamente. Mandaríamos embora se fossem malas, dançaríamos com eles se fosse príncipes. Passaríamos a noite inteira falando feito matracas, as vezes daquele jeito mal-educada [e incrível!] de conseguir estar a sós mesmo com alguém do lado. Exclamaríamos obviedades sobre os transeuntes, sobre o tempo, sobre o que iríamos fazer no outro dia. Eu te convidaria para dormir na minha casa e você diria “pensei que não fosse convidar”. Se acontecesse de conhecermos alguém incrível, beijaríamos flertaríamos. Voltaríamos para casa com algum número de telefone novo. Dançaríamos, beberíamos, riríamos. Seria tudo deliciosamente feliz.

Ou não faríamos nada disso, ficaríamos em casa, ou outro lugar, e mesmo assim seria tudo lindo, e tudo bem. Porque paraíso é o lugar onde nos sentimos como quando estamos juntas. E com você é tudo, qualquer coisa, ou nada.

Para você, que transformou tanto deserto em oásis."




Por Mayana Leitão, escrito à mim como um dos meus presentes de aniversário.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Me lembro que você me deu uma única mordida. De todas as promessas de mordidas que ocorreram, foi apenas uma. Você morreu de vergonha. Eu ainda mais. Foi no meu ombro. Dessas coisas malucas que a mente guarda.


Diário do coração com buraquinho, mês 4, semana 1.