segunda-feira, 23 de maio de 2011

Carta aberta

Eu gosto de cebola
Eu gosto de cantar
Eu não gosto de abacate
Nem de dias chuvosos

Eu tenho medos assim como você
Você mudou [pra melhor?]
Trancar-se para o mundo 
É perder oportunidades


Sempre brinca, sorri
Leva a conversa
Tem presença, beleza, pureza
franqueza, destreza


Ele bagunça, perturba, 
Brinca, ama, chateia, 
assume, dorme, faz amigos, seduz 
Então não me diga que não te conheço
Te leio, sempre te li.


Quero seu bem apenas, preto
Me exponho todos os dias
Me exponho aqui e agora:
Arrisque mais


Faça inglês, alemão, japonês
Jogue tênis, academia, estude
Trabalhe, leia, foque.
Mas acima de tudo viva 
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Um comentário:

  1. E a terça me começa com uma poesia de presente! Algo entre o fechar-se e o abrir-se para o mundo. Na sua sensatez de nos mostrar o que perdemos quando nos recolhemos e o que ganhamos quando realmente vivemos, fiquei encantado. Obrigado.

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