quinta-feira, 21 de junho de 2012

Adorável insônia

E você até pode pensar que é adulto aos 25, pode até pensar que tem o total controle de sua vida, pode até imaginar sua vida sem filhos por conta unicamente das suas convicções atuais, pode trabalhar a si próprio na tentativa constante da maturidade, pode respirar quantas vezes forem necessárias para não se perder dos trilhos. 
Você pode fazer tudo isso. 
Mas não minutos antes de dormir.

                                When you feel so tired, but you can't sleep

Ps 1: escolhi esse vídeo por conta da música sim, mas não me julguem por ser de Glee, tá?


Ps 2: eu ia escrever sobre outra coisa, mas a gente aprende depois de certo tempo que blog não é diário e que dedos são auto suficientes.

domingo, 10 de junho de 2012

Acho que preciso de um layout mais maduro para esse blog.




Se a preguiça deixar, eu faço.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Melancolia e bilinguismo

Se tem uma coisa que eu sinto falta aqui é de falar. Não que eu não fale, não me entendam mal, mas é muito árduo o caminho do bilinguismo. Você começa com a vergonha no início do dia, se solta mais à tarde e durante a noite está quase no ponto, até que você entra no mundo internético da sua própria língua e esquece tudo o que se aprendeu naquele dia, mais ou menos como naquele filme da Drew Berrymore.

Mas eu não vi falar sobre isso. Vim falar sobre melancolia...
Eu não converso sobre o meu íntimo aqui, eu não discorro livremente sobre qualquer assunto que me vem à cabeça, eu não gasto meu tempo tentando explicar porque coloquei reticências e não ponto final ao final daquele torpedo e principalmente eu não falo em voz alto todas as minhas inúmeras análises sobre as pessoas ao meu redor.

A grande verdade é que acho que estou com saudade de não ser leve em inglês.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Das novas amizades

É engraçado fazer novas amizades. Para mim foi sempre fácil: se não acontecia livremente eu fazia acontecer. Lembro-me quando os vizinhos se mudavam pro meu condomínio, eu ia na casa deles me apresentar e justo esses se tornavam meus grandes amigos. 
Eles acabam sendo indispensáveis, inseparáveis em minha jornada. Porque eu levo amizade muito a sério. Não sei quanto aos outros sabe, mas amigos acabam por se tornar pequenas parte do meu corpo. E como boa menina intensa que sou, tem que vim assim, carregada de muito melodrama. 

Então você vai ao parquinho e conhece alguém que mora na transversal da sua rua e pronto! Ou alguém que simplesmente combina com você por ter tão bom coração. Ou mesmo aquela pessoa que parece a princípio um lobo quando na verdade não passa de um carneirinho.
O único problema nisso tudo, é a sensação de perda que me ronda todo tempo quando os amigos (novos ou antigos) estão ao meu lado. Porque, sim, eu sofro por antecipação. Não que eu tenha certeza de que vou perde-los um dia, mas o medo é tão grande de ficar sem um pedacinho de mim, que já até consigo me imaginar andando por ai de bengalas pelas rua por falta de uma ou duas partes dos meus membros inferiores.
Drama, drama, drama, eu sei.
O fato é que ia falar  somente sobre esses novos amigos e acabei falando de casos antigos e vivos em minha memória. Porque é assim, por mais longe que estejam, ainda são pedacinhos de mim.