domingo, 11 de maio de 2014

No casamento da minha irmã foi assim do mesmo jeito que foi hoje. Meu primo chegou perto de mim e perguntou o que havia de tão diferente em mim. Eu sorri e disse que não era nada, devia ser a maquiagem e meus cílios postiços-longos. Ele disse que não, que eu estava, hum..., feliz demais. Falou até como se fosse algo ruim, mas depois se retificou e disse que nunca havia me visto daquele jeito "e olha que você é a pessoa mais alto astral que eu conheço". Mostrei pra ele com meu indicador direito, vestido de terno e gravata verde, o motivo da minha tão grande felicidade.
Na festa do meu aniversário desse ano, meu primo falou novamente o quanto eu estava feliz, e olha que eu não fazia nada a não ser comer um pedaço do bolo salgado que minha mãe tinha preparado. Dessa vez não precisei apontar, ele estava sentado ao meu lado.
Hoje, no café da manhã em família, eu apenas recebi meu primo, como fiz com todos os tios, tias e primo: com sorrisos e abraços. Mas ele viu. Disse que meu sorriso não cabe em minha boca desde do casamento da minha irmã.

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