sexta-feira, 15 de julho de 2011

Sobre nomes, sebos e procrastinações

- Por que eu não consigo ficar mais um minuto se quer aqui em casa com tanta coisa do TCC pra fazer, e eu não posso ficar aqui se eu não tiver o Cem Anos de Solidão do Marquez. Sabe como é né? Como é que se concentra pra escrever sua monografia se você não tem esse livro em casa? Vou lá no sebo! e vai ser agora! Ah, o carro não tá aqui? Vou de ônibus mesmo, preciso terminar esse TCC, preciso.


Daí que sou recebida pelo sorriso do dono do sebo me chamando pelo meu belo nome (humildade mandou lembranças) mas é que ele é simples pra quem me conhece, mas pra quem nunca viu é sempre:
- Maene? Maefe? Maievi ? Malwee ("gostosa como um abraço", beijos) E a minha preferida? Má-o-quê?
- Não, não, é Maéve! com "v" de vovó
Depois faço um post só falando do meu nome


Voltando à história, ele me chamou pelo nome, e isso pra mim é uma emoção muito grande porque ninguém nunca lembra ele...


*PAUSA DRAMÁTICA*     


Uma lágrima sabor tangerina rolou aqui no meu olho esquerdo :'(


*FIM DA PAUSA DRAMÁTICA*


- Oi, esse menino.
Então ele me chama pelo nome, depois me diz que o livro que eu pedi a mais de um mês ainda não chegou. Me indica exatamente o livro que vim comprar, diz que adora o livro e que a edição dele tá velhinha que só e me dá seu cartão pra eu lembrar o nome dele, porque eu, claro, esqueci. 

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