domingo, 28 de julho de 2013

Falando com a criança de 5 anos para se apressar para irmos ao beach club - é verão!

- come, come, come, come!
- how it says "come" in Portuguese?
- "bora"
- bôRRRa?
- bó-ra.
- ah! Bóra!
- That's correct, and speaking of it: bora, bora, bora, bora! 
- Relax! I'm bora... ing! 


Neologismo, a gente vê por aqui.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Sobre velhinhos e bêbados

Eu sempre falo no meu dedo podres pra homem aqui. Mas mesmo quando eu sou que a escolhida as coisas não são boas pro meu lado também não. Acho que nunca contei aqui o quando sou desejada por certo tipos de homens. "Certo tipos" leia-se bêbados e idosos

A clássica
Me lembro de uma vez voltando da aula no colegial em que eu fui atropelada por uma bicicleta. Atropelada.por.uma.bicicleta. Beijo Murphy! Me desequilibrei com o susto e o tombo e caí sentada no chão. Não me machiquei, não me ralei, nada aconteceu, só meu orgulho que ficou lá estendido no chão ao meu lado. Então ele veio. Chegou esbaforido, tinha atravessado a rua correndo quando me viu cair. Eu, na verdade, só me dei conta de que havia uma terceira pessoa na cena quando me vi sendo puxada exaustivamente pelo braço para que eu ficasse de pé. Enquanto ele me puxava, gritava e brigava com o ciclista-atropelador perguntando como ele podia ter feito aquilo com uma menina tão bonita. Estava bêbado. Percebi na primeira puxada que ele me deu, e eu, desatenta, não coloquei força alguma pra sair do chão. A cena que seguiu-se foi ele por pouco não caindo por cima de mim. Tudo isso deve ter acontecido em apenas um minuto ou dois, mas comigo tive a impressão de ter durado uma vida. O atropelamento, a queda, as puxadas no braço, os gritos do bêbado, as desculpas do ciclistas, as puxadas do bêbado, eu de pé, as puxadas do bêbado de novo, o bêbado me limpando, eu querendo ir embora, o bêbado me puxando outra vez, o bêbado gritando com o ciclista, nesse nível. No meio de toda aquela confusão, como numa cena  dramática de câmera-lenta de final de filme de sessão da tarde, a dentadura do bêbado cai no chão. Só nessa hora ele larga meu braço, pega a dentadura, limpa na bermuda, recoloca-a na boca e continua a tentar me limpar de uma sujeira imaginária que só existia na cabeça dele. Depois dos ânimos acalmados, o ciclista foi embora depois de me pedir um bazilhão de desculpas e o bêbado deve tá lá chorando de saudade até agora. Voltei pra casa pensando o caminho inteiro que aquele tipo de coisas era só comigo mesmo que acontecia.

Eu devia escrever todas as histórias de velhinhos e bêbados que eu já vivi ao longo dessa minha carreira. Tenho tantas delas que a ideia de criar o blog veio do meu irmão por todas as vezes que eu chegava em casa com uma história nova pra contar e que só aconteciam comigo. Porque, né, vai que ganho roteiro de novela da globo?

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Trident ou saudade dolorosa numa madrugada de domingo


Eu abri hoje o pacote de trident que compramos juntos.
Compramos no aeroporto no ultimo dia que te vi.
É sabor melancia e o tenho comigo agora.
Guardei por 6 meses e não é mais o mesmo.
Está meio duro, deveria ser uma goma de mascar macia. 
Ainda é deliciosa, ainda tem um sabor forte de melancia e ainda, depois de alguma mastigação, consegue voltar ao seu estado original. 
Guardei o chiclete comigo. Diferente do seu cheiro.
Meu cérebro não guardou seu cheiro.



Isso não lá grande coisa, mas eu estou mesmo dizendo que chorei por que abri um pacotinho de chiclete.

:'(